Amor, teoricamente: e o fato da gente querer se moldar para as pessoas
Por que nós somos assim?
Se você já sentiu que precisa ser uma versão diferente de si mesmo para se encaixar, então vai se identificar com Elsie, protagonista de Amor, Teoricamente. Ela tem um “talento” duvidoso: se molda perfeitamente ao que os outros esperam dela. No trabalho, entre colegas que não a levam a sério, e até mesmo como namorada de aluguel (sim, isso acontece no livro), ela se ajusta a qualquer situação para ser aceita. Mas será que isso realmente a faz feliz?
Ao longo do livro, fica claro como essa necessidade de agradar pesa sobre Elsie. Ela está sempre tentando atender às expectativas alheias, mas no fundo, sente que nunca é suficiente. E isso não soa familiar? Quem nunca se pegou dizendo “sim” só para evitar conflitos ou agindo de um jeito que não condiz com quem realmente é?
O problema de viver para agradar é que isso nunca tem fim. Sempre haverá alguém esperando algo diferente de nós. E enquanto tentamos atender a todas essas expectativas, podemos acabar perdendo nossa própria voz. No final do dia, não importa o quanto tentemos, nunca vamos conseguir fazer todo mundo feliz, e tá tudo bem! Pois o mais importante é nos sentirmos bem com quem somos.
Então, como devemos sair desse ciclo? Primeiro, percebendo quando estamos nos adaptando demais e nos perguntando: “Isso realmente reflete quem eu sou?” Depois, começando a colocar pequenas doses de autenticidade no dia a dia, como por exemplo, dizer “não” sem culpa, expressar opiniões sem medo e, acima de tudo, nos cercar de pessoas que gostam da gente exatamente como somos.
O que Amor, Teoricamente nos ensina é que o amor de verdade, seja romântico ou não, acontece quando podemos ser nós mesmos sem filtros. E antes de esperar que alguém nos aceite de verdade, precisamos aprender a fazer isso primeiro.
verdade, precisamos mudar nossas perspectivas. A vida nos promove tanto bem-estar e prazer quando nos fazemos sentir que somos importantes também
ótimo texto, muitas vezes acho bom isso de se moldar ao público e ser “camaleão social”, mas parece que se torna uma obrigação e eu me vejo sedenta pela aprovação alheia em uma coisa que eu nem quero/gosto